Pode ser que você passe a vida inteira correndo atrás
do rabo, fazendo o que todo mundo faz, dizendo o que todo mundo diz,
acreditando no que todo mundo fala, comendo o pouco que a maioria come,
frequentando os lugares que todo mundo frequenta, gostando dos perfumes que
todo mundo usa, amando igual todo mundo diz que ama, brigando pelos mesmos
motivos de sempre, ouvindo porque dizem que é sempre melhor escutar, estudando
porque é assim que tem que ser, não se afastando, não ficando muito próxima,
não dizendo tudo o que pensa exatamente com as palavras que pensa, não
discutindo com quem está em uma posição superir a sua, achando que sempre vai
existir gente mais legal e mais influente e mais importante e que você, pobre
de você, sempre será uma boa pessoa, que faz isso: tudo o que esperam de você.
Aí um dia você acorda e entende que só fazer o que
todo mundo quer que você faça não significa absolutamente nada. Que só ser o
que querem que você seja não te confere status. E que status te dá poder, mas
não te traz amor. E que amor, não é isso que todo mundo diz que é amor. O amor,
assim como todos os demais conceitos, também precisa se refazer nessa geração
de gente que prefere dizer por dizer, a pensar no que diz.
E se você quiser ser diferente e mostrar a diferença
e fazer diferente de tudo o que todo mundo faz o tempo todo, você vai ter que
segurar firme as rédeas de sua vida e aceitar inúmeros desafios, que podem te
abalar e entristecer, mas vão te trazer de volta a plenitude das suas escolhas.
E te mostrarão a importância de ser quem você quer ser. O tempo todo.
Por Manoela Soares
Um texto sobre tudo!
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