Nunca pensei que diria isso, mas deixo esse ano para
trás com uma certa pontinha de dor no coração. Quis muito ver 2011 pelas costas
e comemorei a entrada de um ano novo não prometendo quase nada, mas desejando
muitas coisas novas. Elas vieram. Então, já me despeço deste ano, que será lembrado
sempre, com uma certa saudade de tudo o que aconteceu.
26 de dezembro de 2012
21 de dezembro de 2012
E o mundo não se acabou para nós
Eu sei, eu sei, é clichê! O facebook já está
infestado de manifestações sobre o fim do mundo que não aconteceu. Pelo menos
que ainda não aconteceu. Confesso que me descuidei dessa profecia, e não senti
medo do fim nem por um minuto. Muito antes de saber sobre esse prenúncio, esperado
para o dia 21 de dezembro, já usava a expressão “Mas isso é o fim do mundo”.
Continuarei usando. Porque o mundo não se acaba por si só, em uma explosão.
Pelo menos não acabou dessa vez. Mas ele vem se acabando aos poucos por conta
da ignorância, falta de respeito, corrupção, violência e medo que nos encontram
pela rua todos os dias.
5 de dezembro de 2012
Pra guardar na minha cômoda
Esses dias eu saí para procurar uma cômoda. Me mudei
há mais de um mês e minhas roupas, sapatos e afins ainda estão amassados dentro
de três malas. Como minha prioridade de vida, por enquanto, não é a aquisição
de um guarda-roupa, fui procurar uma cômoda, que tem a mesma utilidade, em
menores proporções.
É bem verdade que em qualquer outro momento da minha
vida eu não entraria naquele brick. É daqueles lugares que vende desde tampa de
vaso até cabide usado, tudo caindo por cima da cabeça e com cheiro de ranço. Me
arrependi de ter pensado em entrar lá enquanto atravessava a rua, mas aí já era
tarde, o vendedor já tinha visto meus olhos a procura de alguma coisa que
poderia estar lá dentro. Respirei fundo.
Ele me mostrou duas cômodas que não eram nada do que
eu tinha pensado. Eram velhas, não apenas antigas. Antes de sair o vendedor
perguntou:
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