Hoje eu acordei pensando como
todas as coisas poderiam ter sido diferentes se, naquele dia, eu tivesse
preferido encarar o frio enrolada em alguma coberta, comendo uma “gordice” boa
e vendo um filme que valesse a pena. Como as coisas poderiam não ser mais o que
são se eu tivesse desistido, antes de tentar, como quase aconteceu duas vezes. Eu
lembrei dos nossos passeios e programas, da novidade de se conhecer de novo, do
cuidado, das vezes que me peguei pensando em como conseguimos sobreviver à
distância, como conseguimos ser pacientes quando preciso, como superamos as
coisas ruins que nos rondaram por esses dias.
Eu queria te dizer o que eu acho
que você não sabe: você me manteve de pé. Foi você que me fez acordar todos os
dias e seguir em frente, mesmo quando eu já sabia que as coisas não dariam
certo. Foi a sua voz que me disse pra tentar, pra insistir, pra lutar. Foi no
seu ombro que derrubei minhas lágrimas mais doídas. Foi na sua companhia que
superei meus maiores medos. Foi você que me encheu de amor e me fez acomodar a
saudade dentro de mim. E ainda me fez sentir aliviada quando disse que estaria
ao meu lado, e me mandou parar de adoecer por um ideal que não se encaixava a
mim. Você me deu, todos os dias, muito mais do que amor: a sua companhia,
disponibilidade e o seu abraço, que me fortaleceram e encorajaram.
Agora, quando penso naquela noite
fria e naquela saída despretensiosa, naqueles nossos olhares que se cruzaram e
em todo o resto da história que, desde então, nós começamos a escrever, me dou
conta de que nada poderia, nem por um minuto, ter sido diferente.
Manu.
ResponderExcluirÉ sempre muito bom ler seus pensamentos escritos.
Não deixe de publicá-los.
Bjs.
Leonardo Cotrim