Sinceramente?
Eu quero ver 2013 pelas costas. Se me despedi com saudades de 2012, é com uma
imensa alegria que deixo 2013 ir embora. E já vai tarde. Não deixei de
agradecer todas as coisas que conquistei este ano. Fui muito feliz, muito
realizada e, não tenho dúvida, muito amada. Dei passos importantes e firmes,
mas debaixo de muito choro, muita dor (física), muita preocupação e muita dúvida.
Descobri que tenho mais incertezas do que nunca, e deixei muitas coisas que já
tinham se acabado, seguirem seu caminho (muitas vezes me atropelando) porque
eu, simplesmente, não estava certa da decisão que precisava tomar. Com isso eu
também descobri que, quando tinha menos preocupações, era muito mais corajosa. Que
o tempo e a maturidade nos dão muitos presentes, mas nos tiram a coragem de
arriscar. E às vezes é preciso tomar as rédeas e assumir o controle da nossa
vida, mesmo sem ter certeza de onde vamos chegar.
Ganhei
presentes, sorrisos, pessoas, saudades, amores, e muita, mas muita felicidade! Termino
este ano muito mais feliz do que comecei, o que já é um bom sinal. Precisei
abrir mão de coisas boas e ganhei coisas muito melhores, mas elas demoraram a
chegar, e me deram a impressão que 2013, realmente, não era o meu ano.
Resgatei
coisas que havia deixado para mais tarde, organizei a casa, coloquei a cabeça
em ordem e estabeleci prioridades aos sentimentos que se misturavam dentro de
mim. Mas consegui isso aos trancos e barrancos, bem mais no final do ano.
Não
é que nada tenha dado certo, muito pelo contrário! Conquistei coisas, este ano,
que tenho certeza que só se conquistam uma vez na vida. Amei como nunca. Me
entreguei às relações. Perdoei as pessoas e pedi que me perdoassem também.
Conversei com quem sentia muita falta e revi meu tempo para dedicar mais dele aos
meus amigos. Mas é que os danos foram tão doídos que, realmente, conseguiram
marcar o meu ano.
No
Natal, enquanto agradecíamos às coisas que conquistamos no ano – uma das marcas
que minha avó materna vai nos deixar para sempre, é parar um pouquinho, no meio
de tantos rostos familiares e presentes, para repensar o ano e só agradecer,
nem que seja, por estarmos juntos mais uma vez – minha vó disse uma frase que
me marcou muito. “Vamos agradecer porque, se este não foi o melhor dos anos,
também não foi o pior”. Os Nogueira e o seu desesperador otimismo. E a vontade
de ver a vida de forma mais bonita. Nós e a nossa certeza de que tudo, sempre,
vai dar certo, pelo menos enquanto nos tivermos.
Sem
dúvida, este também não foi o meu pior ano. Mas espero, com muita vontade, um
novo ano, a partir de amanhã. Para encher a minha casa e o meu coração de
sentimentos bons e de energia positiva.
Repito as mesmas frases do ano passado (desejando
que, este ano, alguém me ouça): Não espero nada que
2014 não possa me trazer: quero calma, discernimento, trabalho, paixão,
vontade, saúde, sorriso e amor, sempre! Quero mais um ano bom e de bem.
Que venha 2014 e todos os dias deste novo
ano!
Nenhum comentário:
Postar um comentário